Use em momentos de confusão, quando os eventos estão fora do controle. Mas bom mesmo é quando estamos com a vida amarrada. Pensa num óleo essencial que dá uma liberada geral e acaba com todas aquelas caraminholas da mente. Nas sessões de aromaterapia ele é maravilhoso para iniciar um tratamento e dar um reset na “máquina”
No dia a dia da clínica do terapeuta
Na Mab – Escola de Terapeutas temos excelentes resultados através do uso do Plus Aromático de tea tree (Melaleuca alternifólia). A recomendação é uma gota do óleo essencial de tea tree, em 10 ml de álcool de cereais, ou conhaque. A solução pingada em água (5 gotas para cada 480, 500 ml de água filtrada) é solução para limpar nosso campo energético, clarear nossos pensamentos, e recauchutarmos nosso corpo. Vem aquele bem-estar, uma alegria de viver.
Pensa naquela fase que a vida dá uma travada geral e começam aqueles pensamentos obsessivos. Tea tree é para esses momentos. Sabe quando dá aquela sensação de que estamos sendo “hackeados”, ou tem um “vírus” – cavalo de tróia, desconfigurando corpo e alma? É hora de Plus Aromático de tea tree!
O uso por três dias, esticando até o sétimo, é maravilhoso. As pessoas se sentem tão bem, que continuam a usar tea tree, como se não houvesse amanhã; e o que acontece? Começa a pipocar toda a sorte de “ites”. Como assim? Usou tea tree por tempo mais longo e deu chabú? Sim!
Semelhante cura semelhante
Fiquem atentos, o óleo essencial de tea tree, usado no Método Fitoluz, se for prolongado para mais de 14 dias começa a dar uns “ites”, já temos uma coleção de casos desses. Vem otite, conjuntivite, amigdalite, espinhela caída e até problemas no carburador.
É o já sabido princípio em ação: o bom e velho caso do “semelhante cura semelhante”. Na técnica do Método Fitoluz, podemos observar uma melhora em alguns dias quando há ataques de vírus, fungos e bactérias, (isso mesmo, o Tea tree é um tipo valente, um soldado destemido, combate qualquer inimigo, que esteja ameaçando a sua saúde). normalmente tudo o que ele causa ele também cura. Então fica a dica, se for doença de corpo, de ataque de vírus de verdade, como vírus da Covid, as “gripaiadas” da primavera, infecção bacteriana ou fungo, usa o Plus Aromático, estende o tempo de uso, até se sentir melhor.
Agora se for vírus de caraminhola, fica a dica para usar de forma segura, não ultrapasse sete dias de uso. Você se sentirá perfeito um novo eu em folha! É lindo. E sim, pode dar repeteco na dose, a cada período, quando se percebe que a coisa anda complicando.
Conheça mais desse óleo fabuloso
O óleo essencial de tea tree, é retirado por extração a vapor, das folhas da popular árvore do chá, uma espécie nativa da Austrália, que cientificamente recebe o nome de Melaleuca alternifolia pertencente à família das Mirtáceas. Geralmente as árvores mais novas produzem óleos com mais teor de terpinen-4-ol, que as mais antigas.
A árvore do chá, como muitas outras espécies exóticas, se abrasileirou. As Melaleucas gostaram tanto das terras brasileiras que já superam em qualidade a Melaleuca alternifolia original australiana. A produção nacional ficou importante. Teve cultivo iniciado em Viçosa, no interior de Minas Gerais, e se espalhou, mostrou um óleo de excelente qualidade e preço competidor ao do australiano.
Um óleo essencial que ganhou a fama
A espécie brasileira produz apenas 3% de cineol e 42% de terpineno-4-ol o que lhe confere um padrão exemplar. É exatamente devido à alta concentração de terpinen-4-ol contido no óleo essencial de Tea Tree que esse óleo essencial ganhou a fama de poderoso germicida, bactericida, antiviral e anti-fúngico.
A espécie nativa australiana produz a média de óleos essenciais de Tea Tree contendo 35% de terpineno-4-ol e 4% de cineol. O cineol, embora seja agente expectorante, pode irritar a pele e mucosas e ainda tirar pontos que qualificam um óleo essencial de tea tree de primeira grandeza. Existem fazendas também na China, Índia, Europa e agora no Brasil.
Suas propriedades medicinais são conhecidas pelas tribos aborígenes, Bundialung da Austrália, desde os tempos mais remotos, que encontram nas folhas maceradas, ou mascadas tratamento e alívio para muitas doenças.
Das tribos aborígenes australianas para o front de batalha
O mundo descobriu o Tea Tree com a passagem da expedição do capitão James Cook, que em 1770 observou os aborígenes fazerem chá com as folhas de uma árvore, usada com finalidades medicinais. O botânico Joseph Banks que acompanhava a expedição, coletou amostras das folhas de diferentes espécies de melaleucas usadas neste chá nativo, e acabou por dar-lhes o nome de “tea trees” ou “árvores de chá”. A lenda diz que o próprio Capitão Cook, se beneficiou do chá de tea tree, ao ser curado de uma infecção no pulmão, que naquela época significava morte certa.
Alguns séculos depois, em 1920, o Dr. A. R. Penefold, químico do governo em Sidney, Austrália, recebeu o crédito pelo início da pesquisa clínica em seres humanos e documentação dos diversos benefícios associados ao óleo de tea tree.
Seus estudos determinaram que o tea tree possuía um potencial 11 vezes mais poderoso do que o ácido carbólico (fenol) para matar bactérias e fungos, sem causar queimaduras na pele. De fato, o óleo essencial de Tea Tree é um dos poderosos em brecar infecções por fungos.
Na Segunda Grande Guerra, o óleo de Tea Tree foi valorizado a tal ponto que os envolvidos na produção e fornecimento deste óleo foram dispensados do serviço militar. Eles foram responsáveis por suprir as necessidades dos soldados britânicos e australianos nas frentes de batalha. Ao serem feridos imediatamente usavam esse óleo, para combater infecções.
“kit medicinal engarrafado”
O óleo era chamado de “kit medicinal engarrafado” e entrou na maleta de primeiros socorros desses soldados. A utilização pelo governo de todo o óleo produzido pelas destilarias da Austrália resultou no seu desaparecimento no mercado, e, aliado ao surgimento de novas drogas durante e após a segunda guerra, ele passou a ser cada vez menos utilizado.
Entre as décadas de 1960 e 1970, a medicina alternativa e produtos naturais, apareceram e o óleo de Tea Tree reviveu novamente. Ganhou popularidade e pesquisas cientificas. Novos testes com o óleo comprovaram sua eficácia. As pesquisas não param e atualmente o produto está em evidência principalmente por apresentar resultados impressionantes no combate ao câncer de pele.
Propriedades terapêuticas
Dentre os diversos tipos de usos que o óleo essencial de Tea Tree possui, o mais interessante é na eliminação de bactérias causadoras de infecções. Pesquisadores australianos demonstraram uma ação rápida em vitro, de menos de uma hora sobre todas as bactérias das colônias estudadas, em diluições que variavam de 0,5% até 1,25% conforme o tipo de microrganismo.
Principalmente sobre um tipo de “super micróbio”, resistente à meticilina, o temido MRSA, Staphylococcus aureus, bactéria responsável por várias pneumonias contraídas em ambiente hospitalar e nas unidades de saúde, que não respondem aos antibióticos e mata em todo o mundo. Pesquisas mostraram que uma pequena dose do óleo essencial de Tea Tree, 5 gotas em 100ml de veículo carreador, inibiu o crescimento bacteriano e com o dobro da dose, ele rompe as membranas dessas bactérias elas morrem.
Desta forma, não só o uso do Tea Tree na eliminação de infecções é válido, mas também seu uso na purificação de ambientes, água e alimento, num mundo suscetível a ataques de vírus.
Uma das vantagens de se recomendar o óleo de Tea Tree como antisséptico, é que é impossível para um vírus, bactérias e fungos, criar resistência a ele. O óleo é tal complexidade química, com mais de 90 componentes, que microrganismos não modificam seu sistema enzimático para resistir a ele.
Num estudo do Departamento de Pesquisa do Colégio Nacional de Quiropraxia, EUA, foi constatado que o Tea Tree atua como antisséptico de duas maneiras, através de uma ação direta sobre os microrganismos, e no processo de ativação dos glóbulos brancos na defesa do organismo.
Formidável para pacientes com baixa resistência
O tea tree possui propriedades imunoestimulantes, sendo alternativa formidável para pacientes com baixa resistência e/ou doenças que fragilizam o sistema imunológico e permitem o surgimento de doenças.
Testes feitos pelo departamento de medicina experimental, na Itália demonstraram que uma solução num teor mínimo de 0,5% do óleo de Tea Tree é eficaz contra um largo número de fungos e micoses de pele, como o pé de atleta, frieiras, etc.
Na odontologia pesquisadores brasileiros da Escola Dentária de Piracicaba, através da Unicamp, demonstraram que o óleo de Tea Tree é mais eficaz que a clorexidina e o óleo de alho no combate a bactérias bucais. Apesar de todos os três mostrarem atividade antimicrobial sobre Streptococci mutans, agente causador de cáries, somente o Tea Tree apresentou resultados nos outros tipos de bactérias.
Tratamento da Candidíase
Na candidíase, Candida albicans, o tea tree é imbatível. A Universidade de Hacettepe, na cidade de Ankara na Turquia, mostraram eficácia não só sobre a candidíase normal, mas sobre a candidíase resistente aos medicamentos usualmente utilizados como a fluconazola.
Estudos da Escola Médica da Universidade de Wayne, EUA, apresentaram pesquisa, indicando o potencial do tea tree no tratamento da candidíase orofaringea refratária à fluconazola em pacientes com AIDS. O herpes labial, Herpes simplex, é outro problema tratável com o óleo de Tea Tree em diluições de 6%.
Uso veterinário
O uso veterinário do Tea Tree é alternativa preciosa, mostrou eficiência na pesquisa alemã para eliminação de diferentes tipos de microrganismos, como a Malassezia pachydermatis, causadores de dermatite seborreica e micoses, especialmente em animais domésticos.
O Tea Tree é fantástico para combater a caspa, queda de cabelo e a seborreia, e rapidamente elimina bactérias e fungos associados, como Pityrosporum ovale e trichophyton sp. E já existem no mercado shampoos de tea tree empregados no tratamento de piolhos,com a diluição de 5%, sem efeitos colaterais.
Nas inflamações do ouvido, o Tea Tree foi mostrou excelentes resultados, quando utilizado junto com o óleos essenciais de cipreste, Cupressus lusitânica. Juntamente com o óleo essencial de tomilho, Thymus vulgaris timol, para acne, abcessos e furúnculos, foi incrível.
Composição e princípios ativos
O óleo de tea tree têm três quimiotipos principais de acordo com os teores de seus princípios ativos, que podem variar conforme clima, ph do solo, temperatura etc.
O QT 1 possui mais terpinen-4-ol, entre 30-45%. Estão nos óleos essenciais de origem australiana e brasileira.
O QT2 com mais 1,8-cineol (eucaliptol), cerca de 15% e vem da chinesa.
O QT3 tem terpinoleno, que pode ir acima de 15%. De origem Australiana.
O princípio ativo mais interessante no óleo é o terpinen-4-ol, com propriedades antimicrobiais.
Quanto mais terpineol maior ação anti-infecciosa. O cineol, é potencial expectorante e descongestionante das vias respiratórias.
cuidados
Atenção, recomendamos que seu uso seja feito sob a orientação de um aromaterapeuta que tenha conhecimento sobre as dosagens. Nem sempre precisamos usar internamente um óleo essencial, pois ele entra via olfativa, por massagens e gargarejos. Suas moléculas são tão pequenas que atravessam nossa pele e rapidamente ganham a nossa circulação sanguínea. No caso de alergia ou mal-estar, suspenda imediatamente seu uso.
O uso excessivo de tea tree, internamente é tóxico, mas se utilizado
adequadamente traz resultados milagrosos, sem fazer nenhum mal.
(Tisserand, 1995).
Advertência: Não recomendamos nenhum óleo essencial em grávidas.